2 de out. de 2010

Eleições 2010

Relembrando alguns anos atrás, vejo como num filme, eu, já numa universidade pública, federal, depois de anos rasgando o bolso em uma faculdade particular. Lá estava eu, num curso tão bom que depois de me formar bacharel em comunicação resolvi voltar para ele. Mas, o que tem isso a ver com eleições?

Pois bem. Lembro da precariedade dos laboratórios. Lembro, tanto em geografia, quanto no centro, ou departamento como era chamado antes, de comunicação, equipamentos, poucos e danificados, poucas salas de aula, professores? Onde estavam mesmo? Pesquisa? Nem soube o que era isso. Lembro também de um tal ministro da Educação, chamado de Paulo Renato de Sous(z)a indicando a desarticulação das antigas escolas técnicas. Aliás, isso foi feito por decreto. FHC: - “Que se fechem as escolas técnicas, reduzam a oferta de cursos técnicos e incluam o que vou chamar de ensino médio a partir de agora nas suas estruturas, até que se fechem por completo, ou até que consigamos vendê-las”.

Ai vi, a passos curtos, como era de se esperar, o departamento lá na universidade aumentando, prédios novos sendo construídos, equipamentos chegando e não era lá, apenas. Outros campi sendo criados, cursos e mais cursos. Vi, da mesma forma, uma solicitação no novo Presidente da República convocando todos os diretores e lideranças, tanto profissionais como estudantis, para discutir a viabilidade da reintegração de cursos técnicos e ensino médio. Determinou que avaliassem a viabilidade em cada Estado da Federação. E, diferentemente de antes, nada foi imposto, nada foi decretado, apenas indicado que se estudasse essa viabilidade e que se, dada a necessidade de cada unidade, fosse possível, necessário, e da vontade de toda a comunidade dos CEFETs, que houvesse a integração dos modelos de ensino nessas escolas. Ah, ia esquecendo. Também outros campi, além de cursos superiores, foram criados.

É isso que faz toda a diferença na hora de um voto. Seja para presidente, governador, prefeito, ou mesmo para senadores, deputados e vereadores.

Hoje o Brasil é visto com respeito em todo o mundo. É o país da diplomacia, das diferenças, do entusiasmo, da liberdade de expressão. Liberdade essa que permite que o homem mais poderoso do país seja bombardeado com todo tipo de insulto (isso não era possível até início dos anos 80).

Hoje, o Brasil cresce aos passos da China e mete medo em países como os EUA e os da União Européia.

Hoje, é o Brasil quem diz o que deve ser feito dentro do Brasil. Isso é conhecido mundialmente como SOBERANIA.

Hoje, eu tenho certeza que tudo o que se apostou em sete anos e nove meses de Governo comprometido com as camadas mais necessitadas da sociedade, vem dando certo, vem se consolidando, mesmo depois de quase trina anos de falta de democracia e mais oito de neo-liberalismo.

Hoje eu sei o que dá certo pro meu país e que os que se utilizam de todos os artifícios (GLOBO, CÂNCER, VEJA, DESESPERO e E-MAILS FALSOS) gritam covardemente que querem o que sempre tiveram de volta. Querem dominar para si e para os seus. Mas eu sei que o que eles querem é meu. É meu e quero que continue sendo. Por isso, hoje, eu voto DILMA. Eu voto PT. Eu voto BRASIL.

Hasta la victoria, siempre (Che)

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