29 de out. de 2010

Ah! As eleições!

Eleições chegando. Ânimos se acirrando. Campanha acabando. Baixaria aumentando. Em vias gerais, pode-se dizer que esta é uma radiografia (mal-feita) do cenário eleitoral para o 2º turno. E, constatem: tanto em nível nacional como em local.

De um lado usam os (pré)conceitos religiosos para tirar da candidata do PT o foco no debate das idéias, da ideologia e do programa de governo, forçando-a a entrar no mesmo jogo sujo do qual a direitosa-extremista antiaborto e abortiva é craque. Do outro, aqui, no Estado, além de temas religiosos e preconceituosos usados de um lado, igualmente preconceituosa é a forma abordada por adeptos do maior time de futebol da Paraíba, RCFC, ao tratar do candidato a reeleição.

Regionalizando a discussão, podemos concluir que de ambos os lados a Paraíba terá de apelar muito para a sorte no futuro, quando se analisa unicamente O CANDIDATO. Contudo, antes de votar, sejamos coerentes em analisar o que está por trás deste e daquele candidato e, sobretudo, o que as alianças firmadas ainda para o 1º turno vai trazer para o governo para o qual confiaremos nosso voto.

Como já deu pra perceber que estou sendo tendencioso, sugiro que leiam o artigo publicado no dia 23 de outubro no Blog Democrático & Popular, intitulado “Quando a parte quer ser maior que o todo: eleições 2010 na Paraíba”, do cientista social David Soares, sobre o que representa uma aliança de um partido tido de esquerda (socialista) com outros dois tidos como de direita (social democrata), apesar do nome, e de extrema direita (democratas, only).

Quando se deixa a emoção de lado para dar vez ao pensamento reflexivo, as mentes se abrem!

Link para leitura: Quando a parte quer ser maior que o todo: eleições 2010 na Paraíba
Texto de David Soares: cientista social, realiza mestrado em Ciências Sociais na UFRN

23 de out. de 2010

O tiro e a culatra

Desde que se iniciou a campanha no 2º turno para governador aqui, pela Paraíba, a iniciativa tomada pela campanha de José Serra para macular a imagem de Dilma Rousseff, ainda no 1º, o uso de mensagens via correio-eletrônico, vem sendo copiada tanto por “ricardistas” quanto por “maranhistas”. E eu me enquadro nisso.

De todos, do lado azul-laranja, percebe-se muito mais um misto de fé e amor, que até mesmo alguns cristãos mais fervorosos sentiriam inveja (se isso não fosse pecado, claro) do que razão.

E, no meio dessa fé irrefutável , que se funde à um “q” de arrogância, ironia e preconceito contra todos aqueles que não declaram voto à Ricardo, percebi algo curioso. Já é do conhecimento de todos que a baixaria também tomou conta das caixas de e-mails de muita gente. São textos que perpassam por menosprezar um candidato que não tem o dom da oratória à uma suposta ligação do outro com forças ocultas para chegar aonde deseja. É óbvio que apesar de não acreditar em forças ocultas, não é difícil digerir que realmente este segundo candidato seja capaz de qualquer coisa para chegar onde quer chegar. Basta ver as suas alianças em 2004, com o PMDB, partido contra o qual sempre se indispôs, e agora, em 2010, com o PSDB/DEM, lengendas que fazem frente ao grupo que ele mesmo criou e manteve até o inicio deste ano e ao Projeto de Governo em nível nacional começado por Lula. Mas, retornemos aos textos dos e-mails.

Uma coisa me deixa sempre com a pulga atrás da orelha, e, lógico, alguém vai me questionar. Mas, desde já, quero deixar claro que isso que vou escrever mais adiante trata-se apenas de uma ligeira impressão que tive. Não necessariamente é a verdade absoluta. Pois bem , desses textos que falam sobre Ricardo e o satanismo. Percebam: das mais de 50 (cinqüenta) mensagens que recebi falando sobre isso, pelo menos 48 (quarenta e oito) eram de pessoas ligadas a Ricardo. Ou seja, eles deram muito mais atenção a essa estória do que a própria sociedade paraibana. Aliás, chegou primeiro para mim enviado por um amigo ricardista ao extremo. Então, faço o seguinte questionamento: Não teria sido um girassol que iniciara essas coisas com o intuito de fazer o Mago se passar por vítima novamente? Na dúvida, mando-lhes um recado: cuidado para o tiro não sair pela culatra.

17 de out. de 2010

Drogas

O fato de não se saber se uma pessoa que usou uma substância psicoativa uma vez por curiosidade será um dependente desta substancia no futuro é de veras preocupante.

Por curiosidade, na empolgação da balada, no pedido de amigos, geralmente não nos damos conta do perigo que corremos. Não que um usuário seja uma pessoa que mereça todo despreso, até por que, como foi dito no
texto de Liliane Castelões, a dependência química é doença, mas vamos ao fato, para explicar o que está por trás das drogas:

Além do fato de um usuário estar bancando o tráfico, as disputas por espaços e pontos de venda que levam a morte (uma verdadeira guerra), o dependente químico também está sujeito a entrar no confronto.

Primeiro vem a experimentação. "Nossa, se liga aê mano, vou impressionar aquela mina...", algumas drogas podem levar a dependência já no primeiro uso (é o caso do crack - droga derivada da cocaína que surgiu de uma jogada de marketing para se reaproveitar os 'restos' desta droga, pasta não refinada, adicionando-se bicarbonato de sódio e água, barateando sua produção e assim sendo de fácil comercialização, sobretudo nas comunidades e bairros pobres). Uma vez verificando a necessidade do uso frequente, o agora drogado tende a disponibilizar de todos os seus recursos para a compra do produto.

Daí vale empenhar todo o salário, na falta dele, bens duráveis e não-duráveis da família são roubados. Começam os conflitos com a família. Uma verdadeira bola de neve, por que, pra escapar das brigas em casa, o dependente tende a passar mais tempo fora dela e por sua vez, consumir mais drogas.

De repente, os familiares descobrem o "maconheiro" que têm em casa. Para uns, é o fim, para outros, quando há alguém com uma certa informação sobre o caso, vem o aconselhamento. Mas, a vontade de consumir é cada vez mais irresistível.

Quando não há mais o que levar da própria casa, o emprego também já se foi, nas mãos dos traficantes, o dependente é obrigado a roubar para manter-se vivo. Afinal, quem é que gosta de vender e não receber? E ai? Qual a saída? Ah, os amigos. Os atuais não, os de antigamente, aqueles que você deixou de falar por causa das drogas. Empréstimos para visitar tias doentes no interior, para pagar a conta de água que está atrasada, entre outras mentiras.

"Ufa! dessa passei!". Opa, será? Lá vem mais consumo e mais dívida. A alternativa agora é partir pro assalto. - Não que eu queira te matar, mas eu preciso do teu dinheiro, vai passa. O que? Não tem dinheiro? Passa o tênis, vai. O relógio, o celular. Passa, passa tudo, anda. - Quando dá sorte, tudo vai bem, o assaltado está aterrorizado, aos prantos, se sentindo humilhado. Coitado, trabalhou tanto pra ter aquele aparelho de celular e agora não o tem mais. Mais pra você foi uma conquista e tanto, vai trocá-lo por duas pedras ou por 10 bagulhos. Pelo menos o cara tá vivo, né? Ele teve sorte!

Quem não terá sorte por tanto tempo é você. De repente a polícia te prende. E a família? Desespero. Que mãe sonha um futuro desses pra um filho? E pra ela? Ter que passar por revistas nos dias de visita. "Abre as pernas, anda. Aqui mãe de bandido num tem vez não, vai". Mais você ainda deixou dívidas. Agora, o alvo é a sua família. Seus irmãos não dormem mais a noite com medo da casa ser invadida. Dentro do ônibus? Nossa, que tormento. Qualquer um pode ser o cara que quer acertar contas.

Tudo bem, vou parar por aqui. Até eu já estou ficando agoniado com tanta situação incomoda. Mais isto é a realidade. Sem contar com o que você já deve ter passado. Ver um dentento é uma coisa. Saber o que se passa nos presídios superlotados não é a mesma coisa de viver em um, de ser um detento. A vida que já não tinha mais sentido, agora então...

Para aqueles que ainda não foram tirar a dúvida de que vai ser ou não dependente fica apenas o apelo (já que conselho não se ouve): Caia fora! Seja qual for a situação. Caia fora.

Para os que descobriram, infelizmente, que são dependentes e hoje são usuários compulsivos: Procure um centro de tratamento ou de recuperação de dependentes químicos.

Na Paraíba são vários, pelo menos três são bastante conhecidos: Fazenda do Sol (ver matéria) e Fazenda Esperança, mantidos pela Igreja Católica e Centro de Recuperação Homens com Cristo, de um grupo evangélico. Procure ajuda de pastores e padres nas igrejas, eles saberão para onde te encaminhar.

Geralmente o tratamento é longo e caro, mas há sempre alternativas. Nunca desista. O Governo do Estado, através do CAPS-AD (Centro de atenção psicossocial - álcool e drogas), mantém um programa de tratamento e, se necessário, internamento num espaço criado dentro do Hospital Juliano Moreira. A prefeitura de João Pessoa também encaminha para tratamento na Fundação Cidade Viva. Em resumo, pode-se dizer que são disponibilizadas 20 vagas para internamento nesses dois ambientes, contudo, o acompanhamento médico pode ser feito nos CAPS indepentemente de o usuário estar internado ou não. Veja os links abaixo e saiba como utilizar os serviços.

O que está em jogo é muito mais do que apenas a sua necessidade de usar drogas. É a vida de seus familiares, de dezenas de pessoas que não têm nada a ver com a sua vida particular. Pense nisso e seja feliz!

Da Secretaria de Saúde doEstado:
http://www.wscom.com.br/noticia/paraiba/SES+INAUGURA+SERVICO+PARA+DEPENDENTES-91115

Da Secretaria de Saúde de João Pessoa:
http://www.onorte.com.br/noticia/128928.html

13 de out. de 2010

CIRCULAR 1500 e as eleições na Paraíba

Essa semana fui até um shopping de Manaíra (como se ninguém soubesse de qual shopping estou falando – mas a imprensa se utiliza desse artifício, também o farei) e, ainda na parada de ônibus, um pouco “estressado”, comecei minha viagem. Não a viagem até o dito shopping. Minha viagem sobre as eleições. E fiz comparações:

O motorista do ônibus, já um senhor, não sei, por volta dos 45, talvez, parou um pouco distante da parada. Parou distante e depois ultrapassou outros três ônibus que estavam na sua frente e, por pouco, não queimou a parada. Diminuiu a velocidade ao perceber que várias pessoas, inclusive eu, gritavam desesperados na eminência de perdê-lo, depois de esperar “séculos”.

Subi, irritado, e falei em alto volume, na direção do motorista, alertando-o (obviamente devo ter sido grosseiro com ele) para tomar cuidado em não queimar paradas, principalmente naquele horário, quando as pessoas estão saindo do trabalho, famintos, cansados e loucos para chegar no seu destino final. Ele retrucou, me chamou de “alma-sebosa”, no que lhe respondi que também haviam “almas-sebosas” na condução de veículos de transporte público.

Mas, o que tem isso a ver com eleições? O fato é que o senhor condutor certamente tinha uma meta a cumprir. Precisava chegar logo, em tempo pré-determinado, ao ponto-final, para concluir mais uma corrida. Para chegar ao fim, ele se utilizou da pressa, do artifício de parar fora da parada dos ônibus e, em alguns momentos, queimar paradas, e assim ir ganhando tempo. Ele não estava correto, se levarmos em consideração que a finalidade do transporte público é transportar pessoas, não importando o tempo que isso leve, e se utilizando das faixas à estes veículos destinadas, além de atender prontamente a todos que dele necessitem.

Nessa eleição nos deparamos com uma situação parecida. Parecida no sentido de que, para chegar a um fim, os meios foram atropelados. Não importa o que se faz, a partir de agora, para se ganhar uma eleição. Primeiro, é preciso ganhar! Essa frase pode ser vista e ouvida no youtube.

Se o condutor atrapalhou o transito, deixou algum passageiro para trás ou deu as famosas arrancadas bruscas que podem ter contribuído com o aumento de dores musculares de algum cidadão que por ventura estive, por exemplo, neste ônibus, notadamente ele trabalhou no sentido de causar mal-estar a alguém. Nessas eleições, o que se fez também causou um mal-estar a dezenas de milhares de pessoas.

Como no ônibus, chegar mais rápido ao ponto final, ilusoriamente, fez bem a quem já estava dentro dele, nessa eleição, também, ilusoriamente, ganhar vai fazer bem a quem está do lado de quem desviou os caminhos para ser eleito.

11 de out. de 2010

Igreja Católica prega o Golpe na Paraíba

Por Paulo Henrique Amorim
Conversa Afiada

Quer dizer, então, que a Igreja Católica brasileira voltou a 1964 e prega o Golpe do púlpito ?

Que Igreja é essa ?

É a do D Jaime de Barros Câmara, que subia no palanque do Lacerda para derrubar o Jango ?

A Igreja argentina, que benzia os torturadores nas masmorras ?

D. Aldo é um Pio XII ?

A CNBB não diz nada ?

O Núncio vai ficar calado ?

O Papa Bento XVI concorda ?

O Serra vai chamar D Aldo para rezar uma missa na Se, em defesa dos Valores e da Moralidade ?

O Paulo Preto vai se comungar ?

O Amigo navegante deveria ter uma idéia de como a Igreja Católica brasileira alistou-se na Guerra Santa para destruir a Dilma e eleger o santarrão do Serra.

Reproduzo e-mail do amigo navegante Mauricio:


Encontrei esta declaração extraordinária de Dom Aldo Pagotto no “youtube”!


Vejam o vídeo (não é vírus):

http://www.youtube.com/watch?v=j2q2DI9RsUo


Depois do vídeo, vejam o que os CATÓLICOS da diocese dele pensam sobre o próprio bispo:

Cristãos da Paraíba pedem afastamento de bispo por preconceito contra os pobres
Terça-feira, 5 de outubro de 2010 – 10h17min
Em nota pública, dirigida ao Vaticano e à CNBB, um grupo de lideranças da Igreja Católica da Paraíba e de outros movimentos sociais pediu a substituição do bispo católico de João Pessoa, Dom Aldo Pagotto. O bispo é acusado de preconceito contra os pobres e de desrespeito para com lideranças comprometidas com a causa popular. Sentindo-se “agredidos por suas palavras e atos”, as lideranças afirmam que o bispo trata “os pobres com arrogância e desprezo, enquanto trata com privilégio os ricos e poderosos e seus respectivos interesses”. Veja a íntegra da denúncia:

João Pessoa, 09 de setembro de 2010

Ao Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri
Ao Sr. Presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha
Ao Sr. Presidente do Regional Nordeste II da CNBB, Dom Antônio Muniz Fernandes
Aos membros das instâncias colegiadas da Arquidiocese da Paraíba
Srs. Bispos, nossos Irmãos,

Em carta aberta, nós, Leigos, Leigas, Religiosas, Religiosos, Diáconos e Presbíteros da Arquidiocese da Paraíba, abaixo-assinados, dirigimo-nos respeitosamente aos Srs. Responsáveis pelas diferentes instâncias eclesiais, inclusive as instâncias colegiadas da CNBB, da CNBB Nordeste II e da Arquidiocese da Paraíba, para externar-lhes nossas profundas inquietações em relação à situação comprometedora de nossa Arquidiocese, tendo em vista a já longa sequência de atos deploráveis REITERADAMENTE cometidos pelo Sr. Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, desde o primeiro ano de sua chegada a essa Arquidiocese (cf. documentos anexos), principalmente no tocante ao seu relacionamento sistematicamente desrespeitoso e preconceituoso em relação aos pobres, à maioria das pastorais sociais (que não apenas não têm contado com seu apoio, antes têm sido por ele hostilizadas). Atos dessa natureza se sucedem, sem qualquer sinal de mudança de atitude por parte de Dom Aldo. Entendemos chegada a hora de apelarmos a quem tem o dever de se posicionar claramente sobre tal situação, que só tende a agravar-se, caso continue prevalecendo o silenciamento ou a omissão diante da lista considerável de atitudes de desdém ou de humilhação a tudo que diga respeito, por exemplo, às CEBs, à CPT, aos leigos, leigas, religiosas ou até a padres e outros grupos pastorais comprometidos com a causa dos pobres, com igual atitude em relação aos movimentos populares, constantemente agredidos por suas palavras e atos, tratando aos pobres com arrogância e desprezo, enquanto trata com privilégio os ricos e poderosos e seus respectivos interesses. Para tanto, não hesita em apelar, quando lhe convém, e de forma unilateral, aos rigores do Código de Direito Canônico, como o fez em relação à suspensão de ordens do Pe. Luiz Couto.

Seu mais recente ato de desrespeito e de preconceito contra os pobres e suas legítimas demandas se deu por meio da imprensa local – na qual aparece com uma freqüência pouco recomendável a um pastor de quem se espera discrição e prudência. Desta feita, numa atitude de afronta a um pleito legítimo e justo como é o Plebiscito pelo limite do tamanho da propriedade da terra, no Brasil, medida já tomada inclusive por diversos países, inclusive a Itália, bandeira amplamente consensual entre as organizações de base da sociedade brasileira (pleito assumido pela CNBB, pelo CONIC e mais de cinqüenta entidades e movimentos populares) e que tem fundamento na própria Doutrina Social da Igreja e nos Documentos da CNBB.

Eis que, sem tomar em conta sequer os documentos que fundamentam a iniciativa, Dom Aldo Pagotto vai ao Correio da Paraíba, em coluna assinada pelo mesmo, em artigo publicado a dois dias do início do referido Plebiscito, e trata de questionar – já a partir do título capcioso de seu artigo “Limite à propriedade produtiva?”- a validade do Plebiscito, tecendo insinuações injuriosas- inclusive de roubo – contra os pobres e contra os movimentos populares. Não contente com a desfeita, volta à sua coluna semanal de domingo, dia 5 de setembro, em pleno período de realização do referido Plebiscito, para reiterar sua posição.

Diante desses fatos graves, em que é o próprio pastor que se mantém intransigente em seu comportamento sistemático de semear o divisionismo em seu rebanho, vimos solicitar encarecidamente às diferentes instâncias eclesiais que os Srs. representam, a substituição do atual arcebispo, Dom Aldo Pagotto, convencidos que estamos, por fatos concretos de que ele não atende aos requisitos pastorais e pedagógicos de um pastor, no cuidado de seu rebanho.

Confiantes em sua prudência pastoral, e aguardando seu pronunciamento e as providências urgentes que o caso requer, expressamos-lhes nossas saudações fraternas.

Alder Júlio Ferreira Calado – Diácono
Elias Cândido do Nascimento – Leigo, Coordenador do MTC/NE-II
Genaro Ieno – Ex-Agente de Pastoral Leigo
Rolando Lazarte – Sociólogo, ex-professor da UFPB
Lívia Lima Pinheiro – Leiga, ex-Membro da Equipe Exec. Setor Juvent.
Romero Venâncio Júnior – Leigo, Professor Universitário
Genielly Ribeiro da Assunção – Leiga
José Brendan Macdonald – Leigo, Assessor na formação de jovens do meio popular
Eduardo Côrtes Aranha – Leigo
Antônio Alberto Pereira – Professor da UFPB
Ricardo Brindeiro – Animador das Pastorais Sociais
Arivaldo José Sezyshta – Coordenador do Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste
Maria Angelina de Oliveira – Ex-Coordenadora da JOC (nacional e internacional)
José Gilson Silva Alves – Dirigente Sindical (SINTER – PB)
Luiz Lima de Almeida – Dirigente Sindical (SINTR – PB)
Renato Paulino Lanfranchi – Leigo, ativista de direitos humanos
Raimundo Nonato de Queiroz – Educador de Jovens Cristãos
Luciano Batista de Souza – Nós Também Somos Igreja
Luciano de Sousa Silva – Professor da UFPB
João da Cruz Fragoso – Leigo, membro do Grupo Nós Também Somos Igreja
José Marcos Batista de Moraes – Assessor da Past. Juventude/ C.G
Gilma Fernandes B. Madruga – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Samantha Pollyanna M. Pimentel – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Íris Charlene Lima de Abreu – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Janaína Brasileiro Formiga – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
José Washington de Oliveira Castro Júnior – Leigo, Educador de Jovens Cristãos
Magdala Cavalcanti de Melo – Leiga, membro do Grupo Nós Também Somos Igreja
Valdênia Paulino Lanfranchi – Advogada de Direitos Humanos
Pedro Ferreira de Lima – Diretor do SINTRICOM
Luiz Muniz de Lima – Diretor do SINTRICOM
Maria José Moura Araújo – Projeto Sal da Terra
Erasmo França de Sousa – SINTRICOM
Josiana da S. Ferreira – SINDTESP
José Laurentino da Silva – SINTRICOM
Ednalva Costa da Silva – SINTRICOM
Rafaela Carneiro Cláudio – Leiga, Coord. Assembléia Popular
Adenilton Felinto da Silva – Leigo – Educador Popular
Rosa Lisboa – Leiga – Educadora Popular
Gleyson Ricardo A. de Melo – Leigo, Assembléia Popular
Dora Delfino – Leiga, Rede de Educadores do NE
João Batista da Silva – Leigo
José Santana – SINTRICOM
Eulina Pereira Ferreira – Projeto Sal Terra
Gilberto Paulino de Oliveira – CUT
Edmilson da Silva Souza – Leigo
Francisco D. H. dos Santos – Leigo
Eliana Alda de F. Calado – Leiga
Maria de Oliveira Ferreira Filha – Professora da UFPB
Nilza Ribeiro – Leiga

8 de out. de 2010

Em nome da VERDADE

Uma lista pra ajudar a entender o que está acontecendo por debaixo dos panos.
Vamos a luta por que essa guerra é nossa!

Chalita fala sobre a onda de boatos e mentiras contra o PT e Dilma

Assista à entrevista do professor Gabriel Chalita, deputado federal eleito por São Paulo, concedida ao canal Record News
Leia mais


É mentira que Dilma vai fazer uma Reforma da Previdência e vai prejudicar os aposentados

Ao contrário do que os adversários e e-mails falsos dizem, a candidata jamais defendeu mudanças que levam a perdas dos aposentados
Leia mais

É mentira que Dilma esteja proibida de entrar nos Estados Unidos

Olhe a foto do Obama, feliz da vida, apertando a mão da nossa futura presidenta, na Casa Branca, em Washington
Leia mais

É mentira que o PT e Dilma defendam o aborto

Não existe “programa do PT”. O que existe é um documento com as diretrizes do 4º Congresso Nacional do PT
Leia mais

É mentira que Dilma tenha dito “nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”

Dilma é católica, batizada e crismada. E onde está a tal entrevista? Alguém viu o vídeo? Ouviu a gravação? Claro que não! Simplesmente porque não existe
Leia mais

3 de out. de 2010

Ela conseguiu

Marina é o tipo de político que faz política com amor, ou, melhor dizendo, com râncor.


Não se entendeu com Dilma enquanto eram ministras e decidiu que levaria as eleições para presidente pro segundo turno.


Na verdade, não fez mais que um papel de fantoche. O PiG* tentou por meses tirar o candidato tucano dos 27 pontos percentuais e não conseguiu. Usou o câncer de Dilma, usou matérias insessantes sobre denúncias a respeito de Dilma, forjou denúncias infudadas e nada de Dilma cair (nem Serra subir).


No limite do desespero, algum gênio viu a luz no fim do túnel. Já que Serra não sobe, vamos fazer Dilma descer. Mas como fazer isso?


- A esperança é verde, pessoal! ISSO! PARTIDO VERDE! Vejam! Vejam! Marina é carismática, inteligente, fala bem. É ela! Vamos alavancar a campanha dela! Só assim a gente leva o pobre Serra pro segundo turno.


Dito e feito. Marina é evangélica, defensora do meio-ambiente... Foi moldada. Mudou um pouco aquele discurso vegetariano, comeu corda. Subiu o tom contra Dilma e tirou os pontos da petista!


Não foi a toa que Marina passou a ter mais tempo nas chamadas da Globo. Não foi a toa que surgiram boatos do tipo “Dilma disse que nem Deus tiraria essa dela”, que ela era a favor do aborto e casamento homossexual (nossa, como a sociedade brasileira ainda é preconceituosa). Quem não recebeu um e-mail com dezenas de vídeos de mutilações provocadas durante o aborto? E os evangélicos? Nossa! Casamento gay? Nem a pau! E assim foi. De pesquisa em pesquisa, os pontos apareceram. E apareceram justamente para levar a disputa para o segundo turno. Bela coincidência!


Agora ela, a evangélica (que o Deus tenha piedade de sua alma, por que mentiu), - Mentiu dezenas de vezes sobre Dilma e a mentira é alimento do DEMÔNIO. -vai assistir de arquibancada seu partido, o PV, apoiar o DEMO-tucano no dia 31 de outubro.


Espero que o bonsenso dos revolucionários servidores públicos que defenderam voto em Marina recaia novamente sobre eles. Espero que os que acreditaram no discurso radical de Marina perceba o tamanho da lambança que fizeram. Espero que, até o dia 31, todos os que criaram a moda do verde da paz façam uma análise de tudo o que o país passou em 8 anos de governo PSDBista e a transformação que sofreu em 7 de governo PTista e vote com consciência. Pro Brasil continuar no rumo que continua!


Ah! E onde está minha imparcialidade?

Ah! E onde está a da GLOBO, da VEJA...?


*PiG - Partido da Imprensa Golpista

2 de out. de 2010

Eleições 2010

Relembrando alguns anos atrás, vejo como num filme, eu, já numa universidade pública, federal, depois de anos rasgando o bolso em uma faculdade particular. Lá estava eu, num curso tão bom que depois de me formar bacharel em comunicação resolvi voltar para ele. Mas, o que tem isso a ver com eleições?

Pois bem. Lembro da precariedade dos laboratórios. Lembro, tanto em geografia, quanto no centro, ou departamento como era chamado antes, de comunicação, equipamentos, poucos e danificados, poucas salas de aula, professores? Onde estavam mesmo? Pesquisa? Nem soube o que era isso. Lembro também de um tal ministro da Educação, chamado de Paulo Renato de Sous(z)a indicando a desarticulação das antigas escolas técnicas. Aliás, isso foi feito por decreto. FHC: - “Que se fechem as escolas técnicas, reduzam a oferta de cursos técnicos e incluam o que vou chamar de ensino médio a partir de agora nas suas estruturas, até que se fechem por completo, ou até que consigamos vendê-las”.

Ai vi, a passos curtos, como era de se esperar, o departamento lá na universidade aumentando, prédios novos sendo construídos, equipamentos chegando e não era lá, apenas. Outros campi sendo criados, cursos e mais cursos. Vi, da mesma forma, uma solicitação no novo Presidente da República convocando todos os diretores e lideranças, tanto profissionais como estudantis, para discutir a viabilidade da reintegração de cursos técnicos e ensino médio. Determinou que avaliassem a viabilidade em cada Estado da Federação. E, diferentemente de antes, nada foi imposto, nada foi decretado, apenas indicado que se estudasse essa viabilidade e que se, dada a necessidade de cada unidade, fosse possível, necessário, e da vontade de toda a comunidade dos CEFETs, que houvesse a integração dos modelos de ensino nessas escolas. Ah, ia esquecendo. Também outros campi, além de cursos superiores, foram criados.

É isso que faz toda a diferença na hora de um voto. Seja para presidente, governador, prefeito, ou mesmo para senadores, deputados e vereadores.

Hoje o Brasil é visto com respeito em todo o mundo. É o país da diplomacia, das diferenças, do entusiasmo, da liberdade de expressão. Liberdade essa que permite que o homem mais poderoso do país seja bombardeado com todo tipo de insulto (isso não era possível até início dos anos 80).

Hoje, o Brasil cresce aos passos da China e mete medo em países como os EUA e os da União Européia.

Hoje, é o Brasil quem diz o que deve ser feito dentro do Brasil. Isso é conhecido mundialmente como SOBERANIA.

Hoje, eu tenho certeza que tudo o que se apostou em sete anos e nove meses de Governo comprometido com as camadas mais necessitadas da sociedade, vem dando certo, vem se consolidando, mesmo depois de quase trina anos de falta de democracia e mais oito de neo-liberalismo.

Hoje eu sei o que dá certo pro meu país e que os que se utilizam de todos os artifícios (GLOBO, CÂNCER, VEJA, DESESPERO e E-MAILS FALSOS) gritam covardemente que querem o que sempre tiveram de volta. Querem dominar para si e para os seus. Mas eu sei que o que eles querem é meu. É meu e quero que continue sendo. Por isso, hoje, eu voto DILMA. Eu voto PT. Eu voto BRASIL.

Hasta la victoria, siempre (Che)