27 de fev. de 2022

Repostando do Leitura Política

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Nestes últimos dias você ouviu falar do Batalhão Azov, uma organização paramilitar, compostas por neonazistas, contra o qual pesam nos os últimos 8 anos denuncias de torturas, saques, estupros e perseguições para limpeza étnica. Essas ações se voltam sobretudo contra a população russa que, segundo pensam, não seriam brancos de verdades, mas orientais. Para o neonazismo não está em questão apenas a pureza racial, mas a pureza cultural. São estes os ataques contra a população de origem russa, na região do Donbass, que estão acontecendo desde 2014.

O fato é matéria da Jacobin de 17 de janeiro deste ano, diz que o Azov pode estar recebendo apoio e treinamento do Ocidente, por serem a principal força anti Rússia em atuação na Ucrânia. De acordo com matéria do Brasil de Fato de 13 de maio de 2021 "eles utilizam o símbolo wolfsangel e o sol negro, o primeiro em referência 2ª SS Divisão Das Reich e o segundo largamente empregado por grupos nazistas modernos".

Hoje, o Batalhão Azov foi integrado às forças do Ministério do Interior ucraniano, submetido à Guarda Naciona daquele país. Isso mesmo, são mantidos e gerenciados pelo Estado, de forma legalizada.

Recentemente, a mídia e a opinião pública brasileira reagiram à altura a um youtuber que defendeu o direito de legalização de um partido nazista. Curiosamente, no caso do Azov não tem recebido o mesmo interesse, mesmo Putin afirmando que é preciso "desnazificar" a Ucrânia. Ao contrário, tentam retirar importância desta denuncia, inclusive com o argumento de Zelensky é um judeu. Bem, não precisamos lembrar que o atual presidente da Fundação Palmares é negro, não é?

Imagem: reprodução da Internet. (Chamou atenção a bandeira da OTAN).

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