18 de fev. de 2011

Profecia

Este vídeo foi produzido pela equipe de campanha de Ricardo Coutinho às vésperas do 1º turno das eleições da Paraíba. Foi exibido no dia 15 de setembro e o tema foi Concursados.

Interessante rever esse vídeo, aqui, editado, ou na íntegra, no canal RCoutinho2010 do youtube (canal da campanha de Ricardo) e comparar com os seus quase dois primeiros meses de gestão.

Não farei mais nenhum comentário. Deixarei que você use sua imaginação e faça uma analogia entre o discurso pra se eleger e a pratica do eleito.


Link vídeo completo: http://www.youtube.com/watch?v=CfWT0J4qtVQ&feature=related

1 de fev. de 2011

Jornalismo patético e um lenço na mão

Não é de hoje que se tem a impressão de, ao abrir um jornal, ou um portal, se estar recebendo um e-mail da assessoria de imprensa de determinado político local.

São matérias “bajulativas”, pouco informativas e sem nenhum cunho jornalístico de fato. Muitas vezes, ao bel prazer do seu escritor, se não informa, até mesmo desinforma, ou informa errado, pela simples vontade desse tal jornalista de alimentar o ego de seu ídolo.

O que está por trás desse ambiente hostil ao verdadeiro jornalismo aprendido nas universidades? Ideologia? Máquina pública alimentando as contas dos redatores, ou das redações? Fanatismo? Falta de formação?

Talvez. Por ideologia, obviamente ‘capitalistico-neo-liberalista’ poderíamos citar as revistas de porte nacional, como a Veja. Mas, além do amadorismo das redações dos nossos principais jornais, e porque não dos portais menores espalhados pela grande rede daqui do Estado, obviamente, uma tendência política cerca textos e redatores, matéria após matéria, além, também, dos patrocínios ou, principalmente, em muitos casos, das trocas de favores.

Tencionar a opinião de leitores acerca da idoneidade de deputado fulano, da lisura legislativa de vereador sicrano, ou da ausência da falha (aquela tão comum nos humanos) de governador beltrano, se tornou tão corriqueiro, que às vezes me pergunto se realmente aquele jornal é um jornal privado, ou se ele é privado de liberdade de comunicar o que legitimamente interessa à sociedade.

É fato também que, assim como cada editoria tem sua cara – a cara do editor-chefe (e geralmente ela é ligada a um político), também pré-selecionados são os seus leitores. Prova disso está nos comentários de certas matérias nos portais de internet.

Outra explicação para essa grande falta-ética do jornalismo local poderia ser a ausência dos referidos jornalistas às escolas superiores de formação profissional, uma vez que, na sua imensa maioria, são pessoas que por dom (divino ou não), passam a fazer parte do corpo de colaboradores da imprensa. Mas mesmo nas academias pode-se identificar sujeitos que vão aderir ao clube do ‘falo o que quero, se isso te agradar!’.

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